Por Álvaro Banducci Jr.
A lenta ocupação do extremo Oeste brasileiro encontra-se registrada,
através de uma série de vestígios arqueológicos e históricos, às margens daquele
que foi o caminho natural de penetração humana na região: o rio Paraguai. Ao
longo de seu eixo é possível encontrar, ainda hoje, ruínas de saladeiros ou
charqueadas, que constituíram o grande empreendimento econômico do Pantanal
até meados do século XX; casas-grandes, que foram sedes de importantes fazendas
de onde partiram os pioneiros da ocupação pastoril da planície; e sítios arqueológicos,
que registram diversas períodos da ocupação indígena da região, entre
outros sinais da presença humana no Pantanal. O levantamento desse patrimônio
histórico e cultural e a análise de seu potencial mobilizador da memória e da
identidade das populações pantaneiras, tendo por base a atividade turística,
constituem-se no objetivo deste estudo.
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